A adaptação é um processo contínuo de mudanças, crescimento e amadurecimento para todos.
AS PRIMEIRAS RELAÇÕES SOCIAIS DA CRIANÇA OCORREM NA EDUCAÇÃO INFANTIL. A CRIANÇA VIVE UM MOMENTO DE MUITAS MUDANÇAS DE UMA SÓ VEZ. AFASTA-SE PARCIALMENTE DO CONVÍVIO FAMILIAR E CRIA NOVAS RELAÇÕES AFETIVAS.
PARA QUE ESSAS MUDANÇAS SEJAM INCORPORADAS DE MANEIRA TRANQÜILA PELAS CRIANÇAS, NÓS TEMOS O CUIDADO DE ENVOLVER OS PAIS NESSE PROCESSO DE ADAPTAÇÃO, POIS PERMANECENDO NO CEI E VIVENCIANDO A FORMAÇÃO DE VÍNCULOS DE AFETO COM O PROFESSOR E COM OS DEMAIS COLEGAS DE SEU FILHO, ASSIM COMO OBSERVANDO A IMPLANTAÇÃO DA ROTINA PELO GRUPO, ACREDITAMOS QUE OS PAIS FICAM SEGUROS E NATURALMENTE PASSAM ESSA SEGURANÇA PARA AS CRIANÇAS.
No período de adaptação, primeiro há a criação do vínculo para que o trabalho escolar aconteça. Ele deve estar baseado no respeito entre as crianças e entre elas e os professores. Aos poucos - e naturalmente -, a afetividade vai sendo construída baseada nas afinidades dentro do grupo.
Adaptar é acomodar, não transformar” (freire, 1992, p.32).
Para transformar, será necessário
um processo de reconstrução, ou melhor, de reinvenção. Para tanto, é
necessária a abordagem crítica, ou seja, “compreender a importância
dos fatores sociais, políticos, históricos, culturais e econômicos relacionados com a prática e a experiência a ser reinventada” (freire,
1994, p.81). Considerando esses fatores, primar por uma educação
que não julgue importante somente a “leitura da palavra”, mas que
estabeleça uma “[...] relação dialética entre a leitura da palavra e a leitura do mundo, a leitura de realidade” (freire, 2001, p.134) e, especialmente na infância, reconheça a importância do movimento nesse
processo. Enfim, reinventar é “[...] saber o que fomos e o que somos,
para saber o que seremos” (freire, 1983, p.33).
VIVÊNCIAS DO 2º PERÍODO "B" PROFª CLARA.